Isaías Barreto discursava na cerimónia de abertura do Workshop de Validação do Estudo de Viabilidade para Implementação do Cabo Submarino Amílcar Cabral, promovido pela ARME, em parceria com a Comissão da CEDEAO, na cidade da Praia, em 12 de novembro.
“O estudo que nós aqui vamos apresentar hoje revela que, efectivamente, este projecto é um projecto viável, que inclui como fizemos referência a uma plataforma de interligação a outros cabos de fibra óptica submarinos aqui em Cabo verde”, afirmou.
Ainda, segundo Isaías Barreto, o cabo de fibra óptica submarino Amílcar Cabral será “importante” para Cabo Verde, assim como para os demais países vizinhos, sobretudo os países da União do Rio Mano, incluindo também a Guiné-Bissau e a Gâmbia.
“Dará a esses países a possibilidade de terem, a partir de Cabo Verde, acesso a conectividade para Europa e também para América do Sul através dos outros cabos que nós temos aqui”, frisou.
Ainda, segundo o PCA da ARME, este estudo e este projeto vão permitir “desenvolver grandemente” o sector das telecomunicações e tecnologias de informação na sub-região de Cabo Verde, ao mesmo tempo que irá promover, de facto, a integração regional no sector das tecnologias de informação e comunicação.
“Esta iniciativa vai trazer um contributo valioso no nosso processo de integração regional na África Ocidental”, finalizou.
O Cabo Submarino Amílcar Cabral vai ligar Cabo Verde, Guiné-Bissau, Libéria, Guiné Conakri, Serra Leoa com possibilidade de unir também a Gâmbia e o Senegal.